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Mensagem do Dia:

Mensagem do dia: Quem não se ama não sabe amar ninguém!!
Versículo do dia: "Não são as pessoas sadias que precisam de médico, mas as doentes. Eu não vim pra chamar justos, mas sim pecadores".

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Igreja católica: antiga, moderna ou contemporânea?

            Nesta sexta-feira, 29, às 12h30, na Sala de Imprensa da Santa Sé haverá uma coletiva para apresentar o novo aplicativo "iGPII" iPhones, iPods, iPads e dispositivos que rodam o sistema operacional IOS. O lançamento do novo aplicativo é uma comemoração pela Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2011 , que será realizada em agosto em Madri, Espanha.
            Segundo o Vatican Information Service, o novo aplicativo, uma iniciativa da Fundação João Paulo II para a Juventude, foi desenvolvido pela Futurtech & Adv Production e está disponível em cinco idiomas: italiano, francês, inglês, espanhol e português.
            O comunicado divulgado nesta quinta-feira, 27, explica que este aplicativo diponibilizará aos participantes da JMJ documentos relativos à história das jornadas anteriores, a programação dos eventos e o calendário, posicionamento GPS e informações sobre alojamentos, alimentação, etc.
            Embora seja principalmente destinado aos participantes da JMJ, o Vatican Information Service destaca que o "iGPII" também será muito útil para os jornalistas.
            A coletiva desta sexta-feira será presidida por Marcello Bedeschi, presidente da Fundação João Paulo II para a Juventude, por Iacopo Barberini e Giovanni Leone da Futurtech & Adv Production. IPads e iPhones estarão disponíveis para consulta de jornalistas e aqueles que desejarem poderão fazer o download do aplicativo em seus próprios dispositivos.


Vaticano lança versão de site para plataformas tecnológicas móveis

            Depois do novo portal de notícias www.news.va (disponível na língua inglesa e italiana), o Vaticano oferece uma versão voltada para plataformas móveis, como smartphones e tablets, do próprio site.
             O mobile.vatican.va já está disponível em seis línguas, entre as quais o português e o espanhol. O aplicativo também traz novidades: um calendário de atividades do pontífice, além de fotos, vídeos e e boletins da Sala de Imprensa vaticana. Há também links com a biografia deo Papa Bento XVI, assim como um especial sobre o 60° aniversário de sua ordenação sacerdotal.
            Assim como outros sites vaticanos, o aplicativo para plataformas móveis também oferece a possibilidade de se acompanhar os eventos da Igreja ao vivo.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

O que tem buscado seu coração?

            A raiz de toda enfermidade espiritual está na pertubação da consciência e vivência de que eu sou um filho de Deus. O olhar que cura olha para você esse fim de semana e espera uma resposta.

            No meio das nossas provações deixamos o coração se perturbar porque passamos a ser órfãos de Deus que é nosso Pai. Tome posse de que é filho e receberás a cura. Você não é filho de qualquer um, você tem um Pai.

            Para experimentar o olhar que cura é preciso reconhecer que o meu coração e meus olhos estão doentes. O grande processo de cura acontece na vida de um doente justamente quando o enfermo busca o remédio. Estamos falando de doenças espirituais, por isso o processo de cura vai depender do desejo e anseio do seu coração de buscar aquele que tem um olhar que cura. Antes de experimentar a autoridade de um coração que cura precisamos experimentar a fragilidade de um coração doente. Jesus é o caminho para a cura que você veio buscar.
Aquilo que seu coração busca direciona o olhar. Aquilo que anceia seu coração direciona onde você vai olhar.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Amizade é um Dom !

            A amizade é um Dom do amor. Surge sem escolhas e, muitas vezes, une pessoas completamente diferentes. Quem ama respeita, compreende e admira o que há de diferente e especial no outro. Amizade verdadeira não sufoca, não oprime, amizade de verdade constrói, pontecializa, engrandece.
            A amizade não pode ser fabricada, portanto, cultive a amizade daqueles que o Senhor colocou em sua vida como canal de benção, verdadeiros amigos.
            Todos nós precisamos de amor puro uns dos outros, os homens precisam receber o amor puro das mulheres e as mulheres dos homens. Fomos criados para amar e receber amor.
            Amigo não é um conhecido. Amigo é amigo. Consegue nos corrigir, dizer as coisas como elas são, as verdades que não queremos ouvir. Até ficamos chateados , nos afastamos deles, mas o tempo passa, voltamos atrás, nos entendemos, nos humilhamos e tudo muda.
            Falando em mudança, amigo tem o poder de nos transformar e faz isso porque nos conhece e nos ama como somos.
            Neste dia entrego a cada um dos meus amigos em Tuas mãos, Senhor. Se não fui ou não sou tudo aquilo que eles precisam ou esperam, completa Senhor, restaura e cuida.
            Precisamos eternizar as pessoas nos nossos corações, assim elas nunca morrerão, mas continuarão sempre vivas e perto.
Neste dia do Amigo, a você, que já é eterno em mim, a gratidão!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O amor e o perdão que transformam !

            Nascemos para amar e viver reconciliados. Para isso, o perdão é fundamental, é a chave para o bem. Desse modo forma-se uma corrente de amor, paz e solidariedade na construção de um mundo novo, como foi designado por Deus.
            O perdão é a força que pode mudar o ser humano e a sua história. Quando nos decidimos a fazer o bem, a amar, a perdoar e a servir a tantos que necessitam, o Senhor se manifesta com sinais concretos de Sua presença em nossa vida. Contudo, não seremos capazes de percebê-las se estivermos com o coração fechado para o amor e para o perdão.
Só conhecemos e reconhecemos o Senhor quando amamos e perdoamos o próximo.
“Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, pois o amor vem de Deus; e todo aquele que ama nasceu de Deus e chega ao conhecimento de Deus. Quem não ama não descobriu a Deus , porque Deus é amor” (I Jo 4,7-8).
Peçamos a Jesus que nos ensine a amar e a perdoar como Ele.
“Senhor, fazei-me instrumento de tua paz.
Onde houver ódio que eu leve o amor, onde houver ressentimento que eu leve a reconciliação!”

domingo, 17 de julho de 2011

Igreja Católica - Instituição

Igreja Católica Apostólica Romana nos Estados Unidos da America atuando fortemente no chamado a seguir Jesus.
Que iniciativas dessas comecem por aqui!!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Ecologia e antropologia

            Preservar a natureza, respeitar os ecossistemas e não interferir indevidamente no delicado equilíbrio ambiental, para não comprometer a sobrevivência das espécies... Será apenas exaltação romântica de ambientalistas? Por certo, ninguém ousa mais afirmar isso; o desrespeito à natureza e uma relação inconsequente com o mundo que nos sustenta poderia custar caro. Também nós somos parte dessa natureza e dependemos dela.
            Isso me faz refletir sobre a união estável entre pessoas do mesmo sexo, equiparada pelo STF à união estável entre pessoas de sexos diferentes; a decisão colocou ainda mais em evidência, na opinião pública, as temáticas de homossexualismo e gênero, em discussão um pouco por toda parte. Penso que isso requeira uma reflexão sobre a própria natureza do ser humano e sua sexualidade.
            Parto da antropologia cristã, que procura compreender e explicar o ser humano à luz do desígnio de Deus sobre o homem e a mulher, perceptível pela inteligência a partir da natureza das coisas e da revelação divina, na Sagrada Escritura. O pensamento cristão reconhece dois gêneros complementares - masculino e feminino. O relato bíblico diz, de maneira poética, que Deus criou o ser humano à sua imagem e semelhança e constata: “homem e mulher Deus os criou” (Gn 1,27). E Deus viu que assim estava bem, muito bom!
            O homem não é, pois, fruto de uma evolução caótica ou de um voluntarismo volúvel, mas do desígnio divino, sábio e bom, perceptível na própria natureza humana: na sua corporeidade, inteligência, vontade e capacidades espirituais, orientadas não apenas para a sobrevivência, mas também para a busca da verdade, do bem e da plenitude do viver. O homem é dotado de liberdade e tem a capacidade de discernir e de decidir-se pelo bem, ou pelo mal; no exercício da liberdade, com responsabilidade, está uma das razões de sua dignidade e grandeza.
            Nem somos, como cantava um de nossos poetas, “esta metamorfose ambulante”, que segue vagando pela vida sem saber quem é, o que quer, para quê vive, por que é aquilo que é; e nem estamos presos a um determinismo cego, acorrentados aos acontecimentos e à ignorância sobre nós mesmos, sem que possamos ser senhores das nossas decisões e ações. Cabe-nos tomar conta de nós mesmos e viver de forma responsável, conforme nossa natureza e dignidade.
            Um aspecto importante desse viver conforme a nossa natureza e dignidade consiste em assumir a própria identidade sexual. Sobre isso há muita confusão na cultura atual; ao invés de ter a identidade sexual como um dado de natureza, com significado e valores próprios, tende-se a ver nela um fenômeno cultural volúvel, uma “construção subjetiva”; cada um lhe daria a orientação ditada pela vontade, sentimentos e gostos pessoais. Nem mesmo a diferenciação sexual física entre o masculino e o feminino é levada a sério; seria apenas um “fato secundário”, quase um adereço descartável no corpo humano, contando mais aquilo que o sujeito decide ser. Identidade sexual seria, pois, uma questão de opção.
            Será que não estamos aqui diante de um tremendo equívoco, apoiado no pressuposto errôneo de que a “natureza humana” não é um dado real, mas algo projetado pelo sujeito, de dentro para fora de si? Nega-se à natureza humana a “objetividade” que se afirma e defende, com razão, para a natureza dos outros seres. Uma consequência dessa confusão, relativa à identidade sexual, é o aumento de comportamentos pouco ou nada definidos, nem masculinos, nem femininos. A “troca de sexo” parece um fato banal, apenas uma intervenção cirúrgica no corpo... Neste contexto, ser heterossexual, homem ou mulher, seria apenas uma entre várias possibilidades e opções quanto à identidade sexual. E se chama “casamento” a união entre pessoas do mesmo sexo! Diante da pressão das circunstâncias, questionar isso, quem ousaria? Seria politicamente incorreto!
            Mas... perguntar é preciso! Assim está bem? Assim vai ficar bem? Que conseqüências isso terá para o futuro? A antropologia cristã afirma que a diferenciação sexual física tem um significado próprio, a ser levado plenamente a sério. A pretensão de mexer na harmonia entre os sexos e de submeter a identidade sexual ao arbítrio da vontade e dos sentimentos, tão influenciáveis por fatores culturais e dinâmicas sócio-educativas (ou deseducativas...), é uma temeridade, que não promete bons frutos.
            A Igreja católica vê com preocupação a crescente distorção sobre a identidade sexual. Antes mesmo de ser uma questão moral, é um problema antropológico. A Igreja não incentiva, não apóia nem justifica qualquer tipo de violência e agressão contra homossexuais, ou quem quer que seja, mas convida a uma séria reflexão. Não é pensável que a natureza tenha errado, ao moldar o ser humano como homem e mulher. Isso tem sentido e finalidade, que é preciso descobrir e acolher, em vez de banalizar.
            A sexualidade qualifica todos os aspectos da pessoa humana, na sua unidade de alma e corpo, e diz respeito à afetividade, à capacidade de amar e procriar, de estabelecer vínculos serenos e altruístas com os demais. Cabe a cada homem e mulher reconhecer e aceitar a própria identidade sexual como um dom e uma missão; as diferenças físicas, morais e espirituais são voltadas para a complementariedade, um bem para as pessoas e para o fecundo convívio social.
            O coração pode ser como um barco desatado; não comandado pela racionalidade, ele é arrastado pelas correntes oportunistas e se rebenta contra os rochedos... Não respeitar a natureza das coisas leva a desastres ambientais e compromete a sustentabilidade da vida. E não é assim, quando se trata da natureza humana.

Card. Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo - SP

segunda-feira, 11 de julho de 2011

"Jesus se identifica com o semeador", destaca Bento XVI na oração do Angelus do último domingo.

            Na oração do Angelus deste domingo, 10, no pátio interno da residência pontifícia de Castel Gandolfo, o papa Bento XVI refletiu a parábola do Semeador. "Jesus se identifica com o semeador, que espalha a boa semente da Palavra de Deus e percebe seus vários efeitos, segundo o tipo de acolhimento ao anúncio", disse o pontífice.
"            Existe aquele que escuta superficialmente a Palavra, mas não a acolhe; aquele que a acolhe, mas não tem constância e perde tudo; aquele que é tomado pelas preocupações e seduções do mundo; e aquele que escuta de forma receptiva como a terra boa: aqui a Palavra dá fruto em abundância" – frisou Bento XVI.
            O mesmo Evangelho deste domingo insiste também no método da pregação de Jesus, ou seja, o uso das parábolas. Porque lhes falas em parábola?, perguntam os discípulos e Jesus responde fazendo a distinção entre eles e a multidão: "aos discípulos, ou seja, aqueles que já optaram por Ele, Jesus pode falar do Reino de Deus abertamente, aos outros, deve anunciá-lo em parábolas, para incentivar a decisão, a conversão do coração.
            As parábolas, por sua natureza pedem um esforço de interpretação, interpelam a mente e a liberdade. No fundo, a verdadeira Parábola de Deus é Jesus, a sua Pessoa que através da humanidade, esconde e ao mesmo tempo revela a divindade. Deste modo Deus não nos obriga a crer Nele, mas nos atrai a Si com a verdade e a bondade de seu Filho encarnado: de fato, o amor respeita sempre a liberdade".
            "Devemos aprender com o grande Patriarca do monaquismo ocidental a dar a Deus o lugar que Lhe cabe, o primeiro lugar, oferecendo a Ele, com a oração da manhã e da noite, as atividades cotidianas", concluiu o papa.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Série "Ser Católico" - Parte 2

Ser Católico é crer em Deus Pai, Filho e Espírito Santo        
       
            Crer é uma resposta obediente, consciente e livre ao apelo de Deus que se revela por amor. Por ser resposta a um apelo, o ato de fé - crer - é base e, ao mesmo tempo, expressão da relação da pessoa, que crê, com Deus que a interpela por amor. É por esse motivo que ao crer, a pessoa realiza o ato mais significativo de sua existência, alcançando a certeza da Verdade e decidindo viver nela (cf. FR 13), ainda que tal certeza não deva ser confundida com uma certeza calculada pela razão. A fé é adesão da vontade e da inteligência à revelação feita por Jesus Cristo, não enquanto apreensão de uma idéia, mas enquanto fruto de uma experiência e de uma existência vivida na relação com Senhor e na obediência à sua vontade.
            É por esse motivo que bem sintetiza o autor da carta aos Hebreus: "A fé é a certeza daquilo que ainda se espera, a demonstração de realidades que não se veem" (Hb 11,1); e, também, São Paulo: "caminhamos por meio da fé e não por meio da visão" (2Cor 5,7). Por não se tratar da compreensão de algo que se vê, a fé deve ser compreendida, sobretudo, como adesão ao mistério de Jesus que, com toda a sua vida, revela o rosto do Pai, revelando seus segredos de amor. Penetrar com profundidade este mistério de amor, significa permitir ser preenchido por esta graça que transforma e redime: "Eis que estou à porta e bato, se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo" (Ap 3,20).
            Ser católico é, portanto, crer. Crer em Deus Pai Filho e Espírito Santo a quem nos referimos como a Santíssima Trindade, o mesmo Deus revelado em três pessoas distintas. Ao Pai nos referimos como o Criador, pois por meio de seu amor, criou tudo que existe. Ao filho nos referimos como o Redentor, pois por sua vida, morte e ressurreição fomos resgatados e redimidos do pecado e de todo o mal. Ao Espírito Santo nos referimos como o Santificador, pois ele constrói, anima e santifica a Igreja. Com a sua efusão no dia de Pentecostes é revelada plenamente a Santíssima Trindade (cf. CIC 732).
            Nosso Deus, que é Trindade, é família e nós somos chamados, como membros da Igreja Católica, a fazer parte desta família, a partir do momento em que recebemos o Batismo em nome do Pai, Filho e do Espírito Santo. Ao participarmos da comunidade eclesial, Jesus, Verbo feito homem, continua revelando-nos, hoje, como revelou aos seus apóstolos, o amor do Pai e a graça do Espírito.

sábado, 2 de julho de 2011

Série "Ser Católico" - Parte 1

               Ser Católico é alimentar a fé na fonte da Revelação divina (sagrada Escritura e Tradição) que é esclarecida pelo Magistério da Igreja.
             A fé católica tem sua origem na Revelação divina que se expressa por meio da Sagrada Escritura e da Tradição.
             Por Sagrada Escritura entendemos os 46 livros do Antigo Testamento e os 27 do Novo Testamento, compreendidos como sagrados e inspirados. Eles contêm a Palavra revelada de Deus e são alimento para a nossa fé e conforto espiritual para a nossa caminhada. Alimento e conforto, pois a Palavra não somente nos auxilia quando dela necessitamos ara a evangelização de outras pessoas. De fato, quando e lemos, nós somos os primeiros a sermos evangelizados.
            Por tradição, palavra que significa transmissão, entendemos o processo e o conteúdo da transmissão da Verdade Revelada, proveniente primeiramente do anuncio dos portadores originais da revelação cristã, Jesus Cristo e os apóstolos, continuada, posteriormente, na Igreja, por obra do Espírito Santo.
            Por Magistério da igreja, a palavra magistério significa ensinamento, entendemos o ensinamento do colégio dos Bispos em comunhão com o Papa, bispo de Roma e sucessor de São Pedro, que em nome de Jesus Cristo têm a autoridade de interpretar autenticamente a Palavra de deus, escrita (sagrada Escritura) ou transmitida (tradição) (cf. DV 10). Além disso, o Magistério da Igreja, assistido pelo Espírito Santo, nos orienta, de modo seguro, na vivência de nossa fé, na alegria da esperança e da caridade. Ajuda- nos a compreender que nossa fé não é simplesmente subjetiva e individual. Ela é comunitária, não só por ser partilhada com os outros e vivida em união com eles, mas também por ser dom do Espírito Santo, concedido a todos os que a professam e dão testemunho de Jesus Cristo.